Liberdade

Liberdade... o que significa essa palavra?

O quanto somos realmente livres?

O que fazemos com a liberdade que nos é concedida?

Hoje as correntes são invisíveis, porém prendem bem mais.

Somos escravos de nós mesmos, escravos dos nossos sentidos, escravos das nossas imperfeições. Somos escravos do comodismo, da falsa democracia, do falso moralismo.

Quanto sangue foi derramado para que hoje possamos estar nas ruas lutando pelo que pensamos, defendendo nossos ideais?
Para que hoje possamos gritar que “somos putões” e que queremos “beber cair e levantar”
Quantas mulheres sofreram, lutaram, sangraram para que tivessem seu valor reconhecido, para que conquistassem seu lugar de direito na sociedade, e hoje essa luta ser jogada no lixo, com atitudes que vulgarizam e denigrem a imagem da mulher, tratando-as como objetos descartáveis, e o pior...atitudes essas que recebem a aprovação de mulheres, que engrossam coros do tipo “ela é uma cadela” ou ainda “Rala a xana no asfalto”
A vulgarização da relação sexual, a deturpação dos valores sociais e afetivos.
Meios formadores de opinião que não tem o mínimo compromisso com o conteúdo que vinculam para uma massa desinformada e alienada que repete tudo que lhe é imposto sem o mínimo de questionamento.
Meios que sobrevivem da miséria do proletariado, da violência que nos é imposta, tanto pela criminalidade quanto pelos meios que supostamente existem para zelar e proteger o cidadão, sobrevivem das nossas tragédias diárias, das lagrimas das mãe, pais e irmãs, que choram por terem suas vidas destruídas pelo circulo vicioso de um sistemas cada vez mais desumano que impõe, discrimina, oprime e mata.

Somos livres!?